O sábado, que começou na véspera, partiu da carona
de uma diabinha! Por mais que isso fosse inusitado para mim, acreditei que uma companhia
“enfática” como essa fizesse parte da normalidade dos halloween's... Foi aí que vi um cara com a catraca de bicicleta na
cabeça, e daí, suspeitei: aquele seria um final de semana muito inusitado,
afinal!
A música começou e com o tigre do Cheetos dançando na minha frente duvidei
por alguns segundos minha sanidade, mas o Anderson Silva (que também estava lá
no Galpão 29) disse que estava tudo tranqüilo. O belo cisne negro concordou!
Enfim... As pessoas têm medo de ser feliz, não
é?! Não! Não no Halloween! As bruxas autorizariam o pior dos seres e a felicidade
acabaria escapando por entre os maus passos. Apesar de algumas mensagens do
tipo “hwhdhhwhwhhwhd” (que poderiam comprometer a reputação de
alguns, ao serem postadas em adiantadas horas da madrugada e que, por isso, foram devidamente apagadas), pudemos ouvir algumas teorias "alcoólicas" interessantes sobre como provocar a
felicidade:
A teoria das 7 cervejas e as pessoas se
transformando em belos seres diante dos olhos ou aquela outra teoria das 2 caipiroskas e das pessoas
magicamente amadurecendo em instantes são apenas algumas daquilo que pode se teorizar
nas noites das bruxas, lá pelos lados da Ribeira de Natal.
Algo ouvido, aprendido e incorporado para nossas vivências
foi, sem dúvida, a tal da liberdade poética de dançar funk nas madrugadas, a de que todo bar-man e a Banda DuSouto se garantem e a de que na sexta-feira que
antecede o dia das bruxas seria o dia do cosmos conspirando ou do 'cão'
atentando... Muitos aprendizados! E como todo lugar é lugar de se aprender
alguma coisa, foi nesse dia das bruxas que vi dizer que amnésias provocam
engenheiros (ou seria o contrário???).
Isso já seria muito para um único Halloween, mas faltava a
praça estranha com gente esquisita do Gringo’s, que tinha de tudo um pouco. Do
Menino-pizza aos playboys natalenses (holisterianos), além das amilgas lindas,
Gringo’s-boys e o Marquês de Pindorama. O assaltante de esquina foi a penúltima
companhia daqueles agitados dias, por que meus heróis e a amizade sempre encantam
mais que qualquer bruxaria que tente estragar uma festa! Tudo terminou bem e coisas muito boas começaram
com aquele Halloween. =)
*Essa publicação estava pronta a espera de uma tarde de angústia que pudesse precisar de boas lembranças para ser superada e de um luar como o de hoje para inspirar a beleza da vida apesar de alguns percalços como é a alegria da festa das bruxas de feias figuras que permitem a alegria.