domingo, 8 de março de 2015

Nem colei nem saí da escola!

Oi! :)
Tanta coisa acontece neste 2015 (um ano ímpar com requintes de crueldade! Rsrsrs). Tenho três ou quatro textos prontos que ainda vou postar aqui, assim que a ordem inspiradora me motivar e um considerável intervalo de tempo deixar a lembrança das situações passadas ficarem menos doídas.
 Hoje vou falar de amanhã. Eu acho que já deu para notar que eu sou uma estudante de histórias, né? Para sempre vou fazer isso e não me vejo lidando com outra realidade que não envolva a aprendizagem sobre circunstâncias e vivências humanas (Sou uma humanista assumida!). A curiosidade diante da realidade social, de todos os tempos, e a vontade de interpretá-la, aqui e agora, me consomem, por mais que seja nas salas de aulas do Rio dos Ventos  que eu deixo de ser somente uma estudante de histórias para ser também outra coisa... lá eu sou uma professorinha!

Não vou e nem quero traçar aqui uma reflexão sobre a docência, seus dramas, frustrações de toda ordem ou sobre suas teorias e métodos, pois este não é o momento para isso (as minhas últimas “jornadas pedagógicas” me saturaram dessas discussões por esses dias :P).
Eu quero dizer porque gosto mesmos do ambiente escolar, sabe? Gosto do dia-a-dia com aquelas mentes inquietas, de trabalhar com a possibilidade de me refazer, de me reinventar, de me atualizar interruptamente. Eu sou integrante do ensino público básico (Isso mesmo. SOU, e não estou!) e acredito que seja aqui que algumas iniciativas podem ser bem significantes para gerar transformações sociais.
Eu fui praticamente criada dentro de uma escola pública “pequenina, miudinha, quase nada” e tinha como uma diversão, na infância, ajudar Mainha com as ações dela junto às suas turmas, o que talvez me fez habituar em ter o conhecimento como algo muito cotidiano. De casa!!!
 E, juro, sem a menor demagogia ou “mimimi politicamente corrreto”, eu gosto de quase toda a tarefa... de verdade! Eu agradeceria se fossem menos turmas, menos disciplinas diferentes para ministrar a cada ano, menos burocracia... porém planejar, preparar e fazer as aulas acontecerem, as avaliações e as cadernetas (exceto pelos pontinhos... Misericódia, como eu detesto aquele negócio de preencher os pontinhos!!!) são coisas que eu gosto, quando tenho meios e recursos para isso, vale destacar.
Já fui sondada sobre o interesse em atuar junto à outras atividades ou mesmo na rede  de ensino particular, mas meio que esnobei essas outras oportunidades em razão do desafio que tanto me cativa no locus que hoje ocupo (lembram que eu tenho aquele sonho bobo e juvenil de querer fazer a diferença no mundo... pois é.). 
 Ei! Não se apresse em querer entender esta postagem! Eu não sou de ferro... desisto de tudo isso algumas vezes por ano e chego mesmo a me perguntar "o quê estou fazendo?" ou "para quê?", visto não ser fácil enfrentar as implicações e limitações que esta lida me submete (o descaso e o desrespeito são as angústias mas sofridas de aguentar).
Vem então os alentos na vida da professorinha... Aqueles que tanto espero e tanto peço que aconteçam. 
Quando as crianças defendem algo que acreditam com argumentos razoáveis, ou ponderam criticamente sobre alguma coisa, ou mesmo quando mencionam as nossas discussões, nossas conversas ou os conceitos que trabalhamos juntos, eles me salvam: Revigora-se em mim os sonhos, as energias e a esperança de que está funcionando, afinal.


Eles são minhas crianças (todos eles) e eu sou a ‘titia’ deles. “Meus aluninhos queridos do coração” – é o jeitinho os trato e busco cativá-los para a minha causa (o crescimento intelectual e reflexivo da comunidade) – são os quase trezentos alunos-desafios anuais que me ocupam no transcorrer dos dias. Isso eu preciso explicar... na minha cidade, em particular (que cabe numa foto e todo mundo se conhece), eu penso que seguir pelo caminho do afeto e da amizade, oferecido àqueles adolescentes e jovens, seja uma maneira menos difícil de dialogar com essa tal Geração XYZ e sobreviver. 

Vish! Estou me dando conta que vou precisar de outro(s) post(s) para falar tudo que gostaria sobre o que faço na maior parte da minha vida... mas o eu queria mesmo, por hora, era falar sobre amanhã!

Volta às aulas! Amanhã, começaremos mais um ano letivo e mais uma vez me peguei dando aulas para o espelho, revisando o material didático, revendo fotos de atividades realizadas nos anos anteriores e sonhando que esse ano tudo vai ser diferente... Rsrsrs (tadinha de mim! Depois de um mês de férias e outro em recesso, acho que só estou escrevendo esse textinho feliz pela ansiedade e saudade... o vuco-vuco só começa amanhã, né?) 

A bagunça que fiz ao tentar organizar tudo está fora dos padrões, visse?!? Mas o que vale é que eu precisava deixar registrado que estou bem comigo mesma, e muito tranquila diante da profissão que herdei (Mainha me 'empoderou' ao ser o exemplo de  mestre e profissional dedicada para mim!!), que embora exagere às vezes no rigor das tarefas, na busca pelo melhor desempenho e na postura de defender a minha causa, continuo sendo salva por aquelas “bênçãos”, que são os meus aluninhos, no meu dia-a-dia.

Ser tachada de  chata e 'reclamona', diante da estrutura física de dos recursos que está disponível para realizar minhas pretensões, assim também como alguém exigente, por NUNCA ficar satisfeita  com o que o poder público e o sistema educacional em vigor vem vitimando as aquelas crianças, pouco importa...

Um aceno efusivo, um cumprimento carinhoso, ou até envergonhado, um ato de consideração e reconhecimento deles já me motiva em criar e produzir e brigar por eles... Um trabalho caprichado, um caderno organizado, um questionamento relevante já me leva a pensar que valeu todo o resto.


#SalvemAProfessorinha


P.S.: Dia desses escrevo sobre as histórias que as crianças contam, sobre as aventuras passadas nesses 11 anos de sala de aula e sobre tantas coisas fantásticas que não couberam aqui ainda.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Saindo do casulo...


Que isso!!!
Que ‘tempão’, hein?!
Um ano ‘e lá vai fumaça’ sem postar nada, absolutamente nada, no blog da pessoa. Procrastinando por esse longo período sem razão específica ou motivação aparente, eis que volto a dar o ar da graça, cheia de uma nova energia e (talvez, quem sabe) algum amadurecimento.
Bem, depois de permanecer em estado de pupa nos últimos meses, estou aprendendo a bater asas, a respirar pelos campos e cantos que ouso visitar, a enxergar os lugares com o olhar de quem já viu muito, mas que ainda se admira com quase tudo. Manter as memórias e o feitio bem particulares, ainda que distinguindo, em cada brisa nova um momento de  reflexão e aprendizagem para buscar equilíbrio e leveza nas atitudes... assim como as borboletas deveriam fazer.
La differánce, mês amis! (Só para fazer de conta que os estudos todos daqueles tantos filósofos estariam sendo bem aproveitados – Rsrsrs)


Arriscando-se pelos ares, a hodierna criatura que aqui retorna, passa a ter uma curiosa consciência de quem é e do que estaria se tornando de instante em instante e como é feliz ver isso. Era preciso um registro e eis que surge um post.


Voltei! [de novo.]

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Caiçara comemora um centenário!

Há exatos 100 anos, uma história caiçarense começou. Uma história nascida pobre, tímida e Pires. Uma história feminina, sofrida e que inspira, até hoje, a população de uma cidade pequenina do sertão potiguar.
No dia 12 de Junho de 1913 nascia a filha caçula do senhor João Ferreira Pires, que fez de sua vida, de suas ações, de sua família e fez de suas memórias ser possível escrever uma grande parte do que se pode contar da história da cidade Caiçara do Rio do Vento. A mulher do senhor Joaquim Vitorino de Andrade, dedicada a suas filhas, netos e bisnetos, dedicou-se a sua religião, como figura atuante, dedicou-se aos assuntos da cidade, como figura pública emblemática, dedicou-se ao sustento dessa numerosa família, desenvolvendo as principais atividades econômicas possíveis neste seco e rude território, despertando fortes sentimentos em todos que a conheceram em vida.


INÊS PIRES DE ANDRADE...

A mulher de fibra, a mãe de belas moças, a senhora séria, a devota de São Sebastião, a avó respeitada, a senhora engajada e cheia de convicções, a minha vovó. Eu a conheci nos seus últimos anos de vida, cansada das provações do tempo, mas sempre com o vigor que demonstrou até aquele seu último natal.
Ela foi a melhor companheira que a infância no interior poderia oferecer, cuja casa era o refúgio das fugas para quando aprontasse em casa, onde o quintal poderia ser transformado pela imaginação com liberdade, apesar  da sua casa ser o lugar onde as ordens tinham que ser seguidas á risca e sem questionamentos. Gosto de pensar que fiquei curiosa e inventiva por causa da convivência com ela, assim como ter o gosto pelo passado e pelo meu lugar.
As tardes de domingo não são mais as mesmas desde aquele ‘24 de dezembro de 2000’, quando ela se foi, sendo a recordação constante que mantemos dela, homenageada pelo poder público da cidade (o nome da rua e a relevância na Câmara Municipal) e pelos seus familiares (na sua história em cordel, no Arraiá de D. Inês, entre outros) lembranças que são um conforto diante de tamanha saudade.

Hoje, nós (seus quase 120 descendentes) comemoramos o centenário da existência dessa matriarca caiçarense, amada, admirada e saudosa e que ainda nos dá orgulho quando nos identificamos por aí dizendo que somos filh@s/net@s/bisnet@s das “meninas de Inês Pires”.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Let's vamos!


Ao recomeçar uma rubra e estrelada fase da vida agora, estive nos últimos dias me desfazendo da fase anterior, porque meus armários, minhas estantes e minha mente precisava de mais espaço para as novidades. Olhar as coisas ao meu modo, falar as coisas que eu penso e voltar a ser eu mesma é o que pretendo...
A faxina nos papeis e na alma me fez rever muitas coisas (meus diários antigos, minha caixa de relíquias do passado – invento memórias, oras –, e uns textos feitos a muito tempo, entre as lembranças de quem já fui e as perspectivas de quem posso ser. Não é um bom texto, como esses outros aí também não são, mas diz bem sobre como se encara os desafios (e eu sou movida a desafios, visse), por isso é que é postado aqui e agora. =)

“E lá vamos nós.
Começar!
Como uma estrada que não se sabe bem onde vai dar e sequer tenha um coelho para alegrar a constatação das dúvidas iniciais. Ir para casa? Como? Onde está a sua casa??? Antes de ir para o depois, queremos explorar cantos e recantos do agora, pois aqui se vislumbra um pouco do que está no porvir. Seguindo por aí para aprender, experimentar ou simplesmente observar... A agonia em apreciar o que está adiante é o que dá gosto ao começo das coisas.
Chamar algo de ‘novo’ já denota o quê das possibilidades. As descobertas, já na largada do percurso, implicam em uma reflexão necessária sobre a ideia de ter essa excitada alegria de viver, que temos nos primários interstícios, conservadas naquelas conjunturas que o tempo desacelera e a gente se angustia nos saltos, curvas, tropeções, voos e mergulhos que a vida dá.
Pensar sobre as inquietas margens que se anunciam, as nuvens e os incríveis sapos que elas teimam em esculpir (desculpem, mas tenho o hábito de SEMPRE ver sapos nas formas das nuvens quando paro para pensar na vida!) poderão nos acompanhar no novo rumo, quando ficar alguns instantes tendo a finura de especular as montanhas, as árvores e, por que não, as pessoas. A surpresa estará nos olhos de quem vê, meu bem.
Começamos a encontrar a felicidade desde agora, só de imaginar a nova estrada, sentindo o vazio de expectativas e consciente de ser totalmente despreparada para o futuro.
31/12/2010.”

segunda-feira, 22 de abril de 2013

De madrugada!


Sofro de excesso de sinceridade durante as madrugadas.
Não chego a ser daquelas chatas que não para de falar sobre um assunto qualquer, que abre o coração, que chora nos bate-papos da vida ou nas mesas de bares de cada dia. Não é para tanto! Só não me pergunte nada. Não queira saber de mim uma explicação sobre qualquer coisa, pois nessa hora meu mal será o modo como ei de me expor e eventualmente revelar a confusa e, em certa medida, controversa lógica que guia meus passos.
Posso, inclusive, deixar à mostra as opiniões que a empáfia da sociedade me amordaça e a boa educação que a menina criada por ‘Mainha’ na pequenina cidade interiorana tem que lidar constantemente. O hábito de pensar por si, de ter opinião própria e, ainda mais, dizer aquilo que pensa é uma atitude repreensível em dadas épocas, sabiam?!
Uma noite de insônia, portanto, poderia destruir alguns tênues laços de amizade, se todo o cuidado não for tomado, visto que pra aguentar minhas excessivas verdades um amigo ou amilga precisaria já está calejado e ter adquirido os anticorpos para tanto. [Exagerando ou não. Estou escrevendo de madrugada!] Eu preciso mencionar que, sem conseguir explicar bem o porquê, adquiri uma mal-fadada fama de que eu teria um comportamento rude ou seria brava e temperamental quando estou assim demasiadamente franca, o que não se justifica. São as madrugadas!
Aliás, aqueles que leem o que vez por outra escrevo neste espaço já deve ter notado que eu seria o que se chamaria de ‘pessoa legal’, pelo menos na maior parte do tempo, que até transitaria despercebida pelas ruas, desde que em silêncio, se for tarde da noite, como acontece àqueles bichanos pardos nas noites enluaradas. Cuido em tentar me calar, vez por outra dormir, para evitar esses momentos e resguardar as conversas importantes ou sobre assuntos polêmicos para outra hora e ‘evitar a fadiga’ enquanto o sono não vem.
Eis uma estratégia de sobrevivência de um ser humano que aprendeu como a sinceridade é capaz de complicar o papo. O melhor que posso fazer para não perder o meu e nem o tempo do colega é esperar, caladinha, o amanhecer. 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Em clima de... felicidade!!!

Dance como se ninguém tivesse te olhando dançar
Cante bem alto embaixo do chuveiro
Se olhe no espelho, se ache legal
Quer saber? A vida é carnaval!

Tire um dia inteiro pra você
Leia um livro, ligue a TV
Telefone pra quem tem saudade
Faça tudo que quiser fazer

Celebrar!
Como se amanhã o mundo fosse acabar
Tanta coisa boa a vida tem pra te dar
O pensamento leve faz a gente mudar

Se acostume com a felicidade
Seja inteiro e não pela metade 

(Música "Celebrar", de Manno Góes e Levi Lima)


=)

***Esta trilha sonora foi apresentada por Laurinha para animar a tchurma para o carnaval desse ano e fez toda a diferença nesses tempos de recomeço de vida. 
Parece que encarar as coisas de maneira diferente já nos dá possibilidades surpreendentes.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O futuro também lembra!


Estou lendo, escrevendo e vivenciando absurdamente a memória, teorizando sobre esta como uma prática vista nos âmbitos psicológico, antropológico, sociológico e filosófico. A sociedade e o mundo diante dos meus olhos estão sendo percebidos e problematizados a partir dos pressupostos epistemológicos que me identifico e me influenciam na busca em saber como se faz uma cidade, como se inventa uma cidade e como isso se dá através das reminiscências.

[Veja como as frases escritas acima estão tão entranhadas dos vícios da linguagem científica, no uso de tantos adjetivos, verbos e advérbios engomados que pouco apareceram nas demais postagens deste blog, para me fazer entender.  Jeito chato de falar, né?! =/ Se você passou por esse primeiro parágrafo tenebroso, há de concordar que eu estou mais chata do que nunca!]

#PRECISO DE FÉRIAS, EU SEI!!!

Mas os estudos da memória me levaram a pensar sobre outras coisas reveladoras, como algumas conversas que tive com meu Pai. E é por isso que escrevo hoje!
O meu contato com idosos, desde a tenra infância, facilitou muito meus estudos... gosto de histórias a muito tempo, porque gosto de ouvir histórias a muito muito tempo. Sou das melhores ouvintes de histórias que conheço! E me dedicar a ouvir histórias talvez me leve um dia a ser uma boa contadora de histórias (meu sonho secreto!).
Para ouvir, tenho que me calar, ser toda ouvidos, observar, atentar e distinguir, até nos silêncios, o que está sendo dito. Isso é um pouco agoniante e angustiante para uma criatura curiosa da minha qualidade... quero sempre saber mais, saber dos detalhes, das minúcias (sou doida pelas miudezas das histórias que me contam!!!), mas não ousaria interromper meus queridos e amados recordadores. Acabo deixando minhas dúvidas pra depois, registradas nas minhas notas, para serem saciadas em outro momento ou em outras fontes.
A ciência e o seu método se impõem até mesmo diante de mim, certas vezes.
Mas com o meu Pai, não! Ele é meu exemplo de tolerância e paciência, porque a ele, eu pergunto, pergunto e pergunto até abusar de perguntar. Ele tem paciência comigo e com minha insaciável curiosidade. Com ele, falo sobre o tempo dos avós, dos meus e dos dele, diariamente, sendo nossas conversas sobre passados e passantes, experientes e 'experiências', sobre jogos artimanhas e desperdícios sempre coloridas de ironia, sarcasmo e muito bom humor. Sim, o meu Pai é um grande recordador e contador de histórias...

Ele é minha fonte de vida e de pesquisa!!!

A memória invejável dele acalenta as inquietações e me instiga em ir um pouco além ao investigar mais informações e mais vestígios desse passado recente que tanto me encanta.
Outro dia, fiquei encabulada diante dele quando, comentando sobre os 50 anos de Caiçara, ele me perguntou [ser questionada por que tanto sabe perturba a gente!] como e porque todas aquelas emancipações dos anos 1950 e 1960 foram realizadas. Eu engoli a surpresa que tive ao ser questionada e me esforcei para atender aquela indagação.  
Mas isso não vem ao caso. Pouco importa aqui a resposta que dei a ele, pois o que me abalou naquele momento, e ainda o faz agora que me valho das minhas lembranças para escrever sobre isso (eu não disse que vivencio a memória; olhaê!), foi ver aquele que me responde a tudo que esquadrinho, confiar em mim ao ponto de quer ouvir de mim uma história. Afinal, só meus aluninhos e pares se interessam pelas minhas histórias...
Em poucos momentos de minha vida fiquei tão grata por ter argumentos, por ter me metido com a historiografia, com a docência, com os estudos da memória, com a história do Rio Grande do Norte, como no instante em que aquele homem que tanto tem a falar pediu pra me ouvir um pouco. Ele nem sabe, mas fez tudo, até a falta de férias, valer a pena!!!

*Perdoem tantos adjetivos. Eles transpiram emoção, e por isso mesmo eles estão aí. Este post, na verdade, é uma declaração de amor. =)